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Você sabe o que é elasticidade de preços? Veja agora!

Precificar os produtos é uma das tarefas mais importantes na gestão do varejo. Também é uma das mais complexas, porque envolve uma série de variantes relacionadas à economia do país, dos fornecedores, e claro, dos clientes. A elasticidade de preços é um conceito que ajuda a simplificar e nortear a precificação das mercadorias!

Neste texto, você vai saber, de forma definitiva, o que é a análise de elasticidade, seus tipos e qual é a sua importância e o impacto no varejo!

O que é a elasticidade de preços?

Oferta e demanda são dois termos muito comentados, e claro, importantíssimos para o comércio e a economia. A elasticidade de preços é um conceito que ajuda a analisar aspectos cruciais dessa relação. Portanto, ela exerce um papel importantíssimo para o equilíbrio das atividades em áreas como o varejo, por exemplo.

De forma precisa e eficiente, a elasticidade cumpre a tarefa de avaliar e monitorar as reações do mercado às mudanças de preços, em função das variações de demanda por determinado produto. O principal foco é avaliar o comportamento do consumidor em relação às mudanças de preços, e também sua capacidade aquisitiva e comportamento de compra.

Ou seja, o conceito de elasticidade econômica acaba por ser fundamental para criar diretrizes e nortear a estratégia de precificação do varejo. Com esse tipo de análise, é possível definir o preço máximo, ou preço mínimo de cada produto, de forma que as variações de demanda não afetem tanto o ritmo de vendas, e consequentemente, o lucro da empresa.

Os tipos de elasticidade de preços

Existem três tipos principais de elasticidade: preço da demanda, preço da demanda cruzada e renda da demanda. Entre elas, existem algumas particularidades e detalhes importantes para executar a análise e otimizar a precificação dos produtos no varejo. Saiba mais sobre cada um dos tipos de elasticidade!

1- A elasticidade preço da demanda

É a que tem o foco na reação dos consumidores. Portanto, ela analisa e monitora as mudanças de comportamento dos consumidores em relação às alterações de preço de um bem.

Neste contexto, os bens, que aqui também podem ser compreendidos como produtos ou mercadorias, são definidos como elásticos ou inelásticos.

Os bens elásticos são aqueles de fácil substituição. Ou seja, um produto que, se o preço estiver muito elevado, o consumidor vai, certamente, procurar uma alternativa mais barata para comprar. Por isso, são mais sensíveis às alterações de preço.

Já os bens inelásticos são menos sensíveis às mudanças de preço, justamente porque são mais difíceis de serem substituídos, ou mais essenciais para o consumidor. Produtos como remédios, por exemplo, mesmo que fiquem muito mais caros, não deixam de ser consumidos.

2- A elasticidade de preço da demanda cruzada

É a responsável por medir a variação entre a quantidade demanda por um bem e a variação percentual no preço de outro produto.

Ou seja, se um bem que sofreu uma alta no preço for facilmente substituível, isso significa o aumento da demanda de outro produto similar, que tem um preço menor, e certamente será mais consumido.

Portanto, também é importante analisar os bens complementares. Eles também sofrem alterações de preço conforme as variações na demanda de outros produtos. O aumento das vendas de canjica, por exemplo, reflete em um maior consumo de leite, amendoim, e outras mercadorias utilizadas para preparar esse tipo de refeição.

3 - A elasticidade renda da demanda

Ela faz a análise da variação entre a quantidade demanda por um bem e a renda do consumidor.

A partir dessa análise, os bens devem ser entendidos e analisados como bens normais e bens inferiores.

O bem normal é aquele que sofre um aumento em sua demanda a partir da melhoria na renda dos clientes. Ou seja, são aqueles produtos não urgentes, que só são mais procurados caso a renda dos consumidores aumente, de fato.

Já o bem inferior é aquele cuja demanda reduz com o aumento da renda do trabalhador. Um consumidor com renda mais alta tem mais poder aquisitivo para comprar um ar condicionado, o que reduz a procura por ventiladores, por exemplo.

A importância da elasticidade econômica

Essa dinâmica de variações de preço conforme a demanda nem sempre funciona de maneira linear. Fazer promoções mais agressivas, com boa redução de preços de um produto muito procurado, nem sempre resulta em ganhos consideráveis para o varejo. O mesmo vale para o caminho inverso: aumentar o valor de produtos com baixa procura.

A elasticidade é útil para evitar esses desequilíbrios. Com ela, é possível seguir uma lógica mais segura na definição dos preços, e realizar a precificação com uma margem de erro menor. Isso acontece a partir da definição de um preço mínimo e um preço máximo a ser cobrado por um bem, sem que haja redução na demanda ou na receita da loja!

Esse monitoramento da relação entre oferta e demanda por produtos, além da análise da renda do consumidor é crucial para o sucesso de um negócio. Portanto, a análise de elasticidade de preços cumpre uma função importantíssima na gestão estratégica do varejo. Ela é fundamental para potencializar a receita de um estabelecimento!

Com esse guia sobre elasticidade, deu para perceber que a precificação é uma das atividades chave do varejo, certo? A Pricefy é especialista nisso e conta com soluções completas e integradas. Conheça nossas tecnologias!

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