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LGPD no varejo: saiba como se adaptar

Seguir protocolos de segurança e compliance é um fator importantíssimo para o sucesso de uma empresa. E desde setembro de 2020, uma nova lei entrou no horizonte do mundo corporativo e exige muita organização para o seu cumprimento: a Lei Geral de Proteção de Dados. Por esse motivo, precisamos discutir a importância e a adaptação da LGPD no varejo!

A LGPD exige uma série de adequações, que influenciam nos diferentes processos de trabalho e padrões aplicados na relação com os consumidores e outros stakeholders. Portanto, as empresas precisam entender a importância de se investir em tecnologia de ponta e no treinamento dos colaboradores para utilizar as ferramentas.

Existem algumas particularidades na análise da adaptação da LGPD no varejo. Por isso preparamos esse guia, com os detalhes mais importantes e processos cruciais para realizar a adequação de uma loja às regras definidas pela nova lei.


Adaptação da LGPD no varejo deve ser prioridade

Primeiro, vamos conhecer um pouco mais sobre a LGPD. A lei, que entrou em vigor em 2020, tem como propósito regulamentar o tráfego e o tratamento de dados pessoais dos cidadãos brasileiros. O objetivo é garantir a segurança e o sigilo de informações valiosas, que usadas de maneira inadequadas podem causar danos às pessoas.

Realizar a adequação à LGPD é importante para qualquer tipo de negócio. Entretanto, para o varejo, é possível dizer que é uma prioridade ainda mais latente, afinal, o setor lida diretamente com o cliente final. Isso quer dizer que, caso ocorra alguma infração ao sigilo de dados e informações das pessoas, as lojas sentem as consequências de forma direta!

Estão previstas algumas sanções consideráveis na lei para as empresas que descumprirem as determinações. Empresas do varejo podem receber multas de até 2% do faturamento, com o limite de R$ 50 milhões. Essas advertências estão vigentes desde agosto de 2021 e podem ser aplicadas após um período de 12 anos, concedido para que os varejistas façam a adequação à LGPD.

Os dados protegidos pela lei podem ser classificados como não sensíveis e sensíveis. O primeiro tipo se refere às informações da pessoa física, como nome, RG ou mesmo dados digitais, como endereço de IP e geolocalização do celular. São informações que ajudam a monitorar o perfil e até mesmo o comportamento dos cidadãos no dia a dia.

Já os dados não sensíveis compreendem uma variedade mais abrangente de informações. Neles estão até mesmo preferências políticas e religiosas, bem como informações genéticas e biométricas. Considera-se que esses dados merecem sigilo ainda maior e um sistema de proteção mais robusto para preservar a privacidade dos cidadãos.


Também é importante saber sobre o funcionamento da LGPD

Para se adequar às regras que compõem a Lei Geral de Proteção de Dados, o varejo precisa se estruturar para assegurar que os dados pessoais dos clientes sejam tratados com a metodologia certa.

Antes de tudo, nos processos de cadastro de consumidores e outros momentos em que o cliente fornece seus dados pessoais, é preciso garantir o consentimento dos cidadãos para tal. Ele também precisa saber o destino dessas informações, ou seja, os fins para os quais elas serão utilizadas pelo estabelecimento.

A LGPD no varejo também prevê que o consumidor tem o direito de se negar a fornecer qualquer dado pessoal ou pedir a exclusão dessas informações, mesmo tendo permitido a coleta das mesmas. Outra garantia é a possibilidade de solicitar uma cópia com a lista dos dados que estão em posse da empresa.

O cliente ainda tem o direito de portabilidade dos dados e pode restringir a forma como eles são processados pelas empresas. E caso haja alguma violação nas regras da LGPD, os consumidores devem ser notificados!


LGPD no varejo: como fazer a adaptação às exigências

É importante ressaltar que as falhas podem comprometer sensivelmente a relação com os clientes, fornecedores e o público em geral. Ou seja, além da saúde financeira do estabelecimento, é a imagem da empresa que está em jogo. Portanto, não é o momento para economizar investimento e esforço.

Agora vamos abordar os processos necessários para fazer a adaptação da LGPD no varejo. Algumas atitudes são cruciais para que um estabelecimento garanta o cumprimento integral da lei!

O primeiro processo é a identificação das bases da LGPD. É necessário, claro, conhecer os detalhes da lei para que nada fuja do controle e o cumprimento das regras seja total, sem brechas. A partir disso é possível fazer uma revisão das políticas, contratos e termos que envolvem o uso dos dados pessoais dos consumidores.

A segurança de dados precisa fazer parte da cultura da empresa. É importante realizar um trabalho de conscientização dos colaboradores e outros stakeholders, para garantir que as medidas sejam cumpridas de maneira integral e duradoura. Portanto, o treinamento dos funcionários é um dos pontos mais importantes deste processo de adequação.

Chegando ao ponto mais prático da adaptação da LGPD no varejo, é importante começar tudo com o mapeamento dos dados. Saber quais são as informações que estão sob os cuidados da empresa é o primeiro passo para traçar as estratégias. Depois disso é possível executar os fluxos necessários para uma gestão de dados responsável.

Também é importantíssimo ter um planejamento para a gestão de crises. Durante o processo de adequação e até mesmo a implementação das novas políticas, uma empresa varejista ainda pode ter problemas com a LGPD. Mas, para não sofrer com esses percalços, um bom trabalho de auditoria e revisão é fundamental!


A tecnologia a serviço da adaptação do varejo à LGPD


Ferramentas tecnológicas contribuem de forma impactante na adaptação da LGPD no varejo. O armazenamento de dados em nuvem, por exemplo, é uma tecnologia indispensável para qualquer empresa. Armazenar as informações com criptografia elimina as chances de extravio, perda ou roubo dos dados.

Existem sistemas disponíveis no mercado que permitem um acesso restrito aos dados, com senhas que fazem o controle de quem pode ou não pode acessar determinadas informações.

Além de trabalhar com o armazenamento de dados em nuvem, é importante que o varejo se atente para a transformação digital. Gerenciar cada processo de forma integrada, com softwares de gestão avançados, ajuda a controlar os fluxos que envolvem dados pessoais dos clientes.


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